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Banshee, a melhor série que você não vê


Sem spoilers

Uma série pra macho.

Sem pudor, sem escrúpulos, sem meias-medidas. Assim é Banshee, série que caminha para a sua quarta temporada, sem deixar cair o nível em momento algum. Após uma terceira temporada espetacular, o único pedido que fica é que: seja o que sempre foi, Banshee, ou seja, uma série sensacional.

Banshee é uma daquelas séries, daquelas melhores séries que ninguém vê, tal como foi Breaking Bad nas três primeiras temporadas. Vista por poucos, mas elogiada integralmente por quem assiste, Banshee "sofre" por não ser exibida em um grande canal americano, assim, não tem o reconhecimento que merece.

Muito já foi dito sobre a série aqui no Viciado em Série, quando a elogiamos nas primeiras impressões, quando comentamos a segunda temporada da série ou quando colocamos a série entre as melhores de 2014, mas, com prazer, ratificarei sua qualidade nesse post, pois após assistir a terceira temporada da série, com atraso (infelizmente), o sentimento de exaltar a série floresce. 


A última temporada exibida nos Estados Unidos pelo Cinemax, trouxe, além da qualidade já conhecida, elementos estruturais que deixaram a série ainda mais alucinante. Muito sangue, muita luta, muito sexo, cenas explicitas, roteiro com vocabulários explícitos, produção impecável, são coisas naturais na série. O que vimos de diferente foi a estrutura da narrativa: em apenas dez episódios fomos levados a acompanhar três, quatro núcleos principais, um mais empolgante do que outro, e isso é raro no mundo das séries.

Normalmente as séries adotam um núcleo principal e histórias paralelas para preencher a temporada. Em Banshee não tem história paralela, todas são principais, todas acabam se cruzando de alguma maneira. Essa estrutura acaba deixando a temporada alucinante, principalmente em seus últimos episódios, pois o que é de melhor normalmente é guardado para os season finales, mas em Banshee... cada episódio é um season finale de emoções. 

A série resgata - pelo menos em mim - aquele sentimento de ansiedade pelo próximo, abstinência em seus hiatos, além de excitação extrema ao assistir os episódios. Por muitas vezes somos levados ao desespero, pois os principais personagens nunca estão imunes, podem morrer a qualquer momento, e as lutas parecem não ter fim. Nossos "heróis" são massacrados, machucados, e absolutamente nada traz conforto e garantia por suas sobrevivências. 


No grande momento da temporada, um grande roubo é orquestrado, e cinematograficamente a história é contada, em quatro visões diferentes. Uma sequência praticamente gamer, proporcionando-nos estar jogando a série e não apenas assistindo.

A série traz-me sentimentos de empolgação, parecido com os que tive com LOST, Breaking Bad, Fringe, Prison Break, Spartacus... precisava de uma série assim, procurava uma série assim, ainda mais agora, com o fim dessas citadas, tenho Banshee, sem dúvidas uma das melhores séries da atualidade, a favorita de minha pequena grade atual composta de 40 séries.        

O termo "machista" do início do texto é como trato a série. Óbvio, mulheres podem e devem assistir a série, denomino série pra macho porque frescura não será visto nela. 

Avaliação:
*****