Primeiras Impressões de In The Flesh
Nós já vimos a reintegração de Vampiros no mundo das séries e agora, chegou a vez dos Zumbis. Será que isso vai dar certo?
Se vai eu não sei, mas é o que a BBC está querendo nos mostrar, em seu novo drama intitulado "In The Flesh", série que baseará na reintegração de Zumbis à sociedade, nos contando o drama vivido por eles após a "cura" e por todos os envolvidos.
Primeiramente temos que ressaltar que a premissa é muito interessante. Tudo relacionado a zumbis é interessante, mas a vida pós-reabilitação da espécie ainda não tinha sido abordada, como "In The Flesh" está mostrando.
O episódio inicial não mostrou (e não vai tão cedo) o motivo pela qual a sociedade começou a se infectar com o "vírus". O momento atual é vivido após um ano da Ascensão (período em que começou a infestação), mostrando uma sociedade britânica em situação "resolvida". A inserção dos reabilitados na sociedade é reprovado por muitos (HVF), causando eliminações sumárias.
Kieren Walker (!) é o personagem principal: nele acompanhamos toda essa situação - prós, contras, virtudes e preconceitos. Jem tem problemas em casa, mas o problema maior será se descobrirem que sua família o reintegrou. Grupos preconceituosos religiosos estão os rotulando como diabo e exigindo a extinção. O governo ainda engatinha para resolver essa situação, gerando resoluções ignorantes pelas próprias mãos dos fanáticos.
Síndrome de falecimento parcial é o nome da "doença" que os Zumbis adquiriram.
A primeira temporada da série é curtíssima, apenas três episódios com duas horas de duração, fato que poderá acelerara trama. Contudo, nessa primeira hora da série, notei um certo arrastamento, fato que desanimou um pouco. Mas isso tem a ver com produções britânicas que gostam de contar a história com riqueza de detalhes. Quem é acostumado a assistir séries da Rainha, não deverá se incomodar.
Nota 09/10