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American Horror Story: "The Seven Wonders" 3x13 [Season Finale]



Por Karolen Passos

E chegou o momento em que descobrimos quem era a próxima Suprema. Admito não ter me surpreendido, pois desde o início da temporada tinha minhas suspeitas e minha teoria sobre Delia, contudo, tive meus momentos de dúvidas. American Horror Story fez em um episódio o que deixou de fazer em toda sua temporada. 

Cenas emocionantes, diálogos excelentes (tirando a parte sem sentido de Stevie Nicks cantando), um episódio que em toda sua produção fez uma finale maravilhosa. Admito que chorei com a morte de Misty Day, a nossa querida bruxa do pântano não merecia aquele fim. Madison teve o que mereceu, assim como, a triste cena, mas compreensível de Myrtle Snow sendo queimada mais uma vez. 

O desafio dos Seven Wonders teve seus altos e baixos, e claro, o melhor de tudo, Delia conseguindo realizar todos os poderes. Diria que se for colocar na conta, foi uma das personagens que mais sofreu durante Coven, desprezo da própria mãe, mentiras, traições, perda da visão, tudo que tem direito. Contudo, no final, sempre havia sido ela, a mulher que vivia na estufa fazendo poções invés de explorar seu potencial. Delia, realmente, foi a personagem mais digna da supremacia e concordo com Myrtle quando disse que ela tinha tudo para ser a melhor Suprema que aquele clã já viu. 

Essa finale me deixou animada para mais episódios que não teremos de Coven por aí. Diante de tantas cenas e diálogos bem escritos, dirigidos, produzidos, tivemos o mais emocionante de todos, onde a atual Suprema se encontra novamente com Fiona e as duas conversam sobre a supremacia, poderes, perdão, um relacionamento de mãe e filha conturbado que elas tiveram, entretanto, Fiona mostrou que, realmente, amou sua filha, sempre, mas da forma dela. Um diálogo e uma cena que me fez chorar, principalmente, ao ver Jessica Lange naquele triste estado físico. E claro, só ficou mais evidente os traumas da Suprema de infância, suas tentativas frustradas de obter aprovação de sua mãe. Porém, agora ela é a Suprema e Fiona não mataria sua própria filha, certeza. 

Bom, Coven não foi a melhor temporada da série como um todo, mas fez uma finale onde ensinou o que deveria ter sido feito por toda a terceira temporada. Faltou explorar mais as histórias, faltaram explicações, entre outros pontos negativos. Agora que o mistério acabou e Cordelia está cumprindo seu reinado, vamos aguardar pela próxima temporada! 

That’s all folks!


Por Fábio Lins

O season finale foi da mesma forma da temporada: morna. Coven prometeu empolgar, prometeu ser bombástica, mas fechou de forma, até certo ponto, simples, sem nada demais. Não foi ruim, não foi perca de tempo, gostei de acompanhar a temporada, mas esperava mais. 

Não digo que foi a pior temporada da série, mas não foi melhor do que as duas anteriores. Minha colocação pode parecer contraditória, mas o que quero esclarecer é que não teve nada de "pior" na temporada, e sim, menos empolgante, se compararmos. 

O season finale começou ao estilo Glee, com musical e tudo. Depois passamos para as "regionais" - disputa típica da série juvenil criada por Ryan Murphy, o mesmo à frente de American Horror Story. Um "show das poderosas", diga-se de passagem. 

No final foi tudo relacionado à nova Suprema, que ficou de bom tamanho, mas o clichê incomodou bastante. Da mesna forma que incomodou a morte de Madyson, a bruxinha perversa que morreu sufocada bisonhamente, sem se defender. Entre outras coisas. 

Posso dizer que curtir muitos dos episódios intermediários da temporada e seu final foi apenas OK, mas longe de ser decepcionante.