PERSON OF INTEREST - 02x17: "PROTEUS"
Proteus foi um episódio cheio de suspense... 1521:42:56
Olá pessoal do Viciado em Série, meu nome é Nivaldo e a partir de hoje começo a partilhar com vocês a minha paixão por séries, meu primeiro post será sobre Person of Interest. Gostaria de pedir a cada um de vocês que não deixem de comentar esse post, digam o que pensaram, falem sobre a série, espero poder contar com a participação de cada um. Mas vamos parar de conversa fiada e vamos ao que interessa, o episódio dessa semana: “Proteus”.
Quem não gosta de ir ao cinema? Acredito que é uma preferência da grande maioria da população, mas ver nossos heróis, John e Harold saindo do cinema, como se fossem pessoas comuns com certeza é algo pitoresco, e fica ainda mais pitoresco se levarmos em consideração que Bear foi junto. Muito bacana a jogada de terem colocado o filme “The Rain People”, que em tradução livre seria “As Pessoas da Chuva” em cartaz, pois o dia esta chuvoso devido a tempestade, aliás, esse foi um episódio molhado. O legal da tempestade foi que ela deu um clima de suspense, que foi excelente, por sinal, me lembrou os filmes do Hitchcock.
Depois de se divertirem numa sessãozinha de cinema John e Harold mostram-se preocupados, pois há 3 dias a Máquina não passa nenhum número, mas a preocupação maior deles não é a Máquina estar todo esse tempo sem passar números. Será que o ataque promovido por Kara surtiu efeito e causou algum dano à Máquina? Essa é uma resposta que não teremos nesse episódio, é uma questão que ficará no ar por um bom tempo ainda, como Harold diz no final do episódio: “Tenho um pressentimento de que a tempestade está apenas começando.” Parece que a máquina os ouviu reclamando e mandou logo 6 números para eles, quem mandou ficarem 3 dias de folga, agora é trabalho sextuplicado, ou não, pois após checarem descobriram que estavam procurando fantasmas, aparentemente só um deles, Jack Rollins, ainda não estava desaparecido.
John vai fazer uma visitinha de costume ao protegido da vez e descobre o aluguel da casa em Owen Island, seguindo para lá, onde toda a ação do episódio acontece. Uma das coisas bacanas desse episódio é que existem várias frentes investigativas acontecendo ao mesmo tempo, John em Owen Island, Carter na delegacia, e Harold no apartamento de Jack seguindo uma pista passada por Carter. Gosto quando Harold saí da biblioteca, isso mostra que ele é muito mais do que o nerd atrás do computador. Mas ele ainda não está acostumado com as brutalidades que pode encontrar, sua cara de espanto ao ver os dentes junto com as cinzas, deixa isso bem claro. Só para confirmar o que todos já sabemos, os dentes são de Jack Rollins, Harold chama a detetive Carter, uma vez que ela já está com os relatórios do FBI sobre as outras pessoas desaparecidas. Nessa altura do episódio percebemos de que na verdade a Máquina passou o número de 6 vítimas de um serial killer ladrão de identidades. Mas o que fez a Máquina passar o número das vítimas e não o número do assassino? Realmente ela está com algum problema? Ou esse assassino é tão ardiloso que não deixa rastros de sua identidade?
Alguém pode me explicar toda a calma que o John possui? Ele simplesmente encontra um agente do FBI e se passa como policial federal, da maneira mais natural do mundo, até eu acreditei que ele fosse um federal mesmo e maior cara de pau ainda, quando o agente sugere de irem à delegacia local e ele aceita. Quando o agente do FBI pergunta a John o que ele sabe sobre como fazer um corpo desaparecer, me relembra alguns episódios atrás, quando ele diz todas as técnicas que conhece sobre essa arte, e olha que não são poucas.
Outras pessoas chegam à delegacia e nesse momento vemos cada um deles como suspeitos em potencial, mas parece que os maiores suspeitos são os dois que John e o agente do FBI, Alan Fahey, vão buscar no porto.
Já que é para sair da biblioteca Harold faz isso em grande estilo nesse episódio, pilotando seu avião até Owen Island, e pousando na praça da cidade, como um caçador de tempestades. Ele realmente nos surpreende mostrando-se o homem das mil faces, com certeza ele tem muito mais segredos do que imaginamos. E como é de conhecimento popular é fácil transformar um equipamento de caçar tempestades em um detector de mentiras. Brincadeira... Com certeza essa não é uma tarefa fácil, mas para Harold nada é impossível, depois que vimos ele criar uma vida toda para John enquanto era interrogado pelo falecido agente Donnelly do FBI, fazer um detector de mentiras é fichinha.
Enquanto isso Carter tenta descobrir novas informações na delegacia e é auxiliada por quem ela vem tentado evitar, Cal. No começo ele se mostrou como um bom moço e estava conquistando o coração da nossa detetive, até ser revelado pelo FBI que Cal é um policial corrupto e com isso o ingresso de Carter no Bureau ficou comprometido, desde então ela vem evitando-o. Como o tempo é essencial nesse momento ela resolve aceitar o auxílio de Cal e os dois partem juntos para Owen Island, após uma tentativa frustrada de comunicação com a delegacia local, para poder passar a informação de que trata-se de um serial killer ladrão de identidades e que sua primeira vítima foi o estudante francês.
Os interrogatórios vão caminhando e entre os 8 interrogados os maiores suspeitos são o pescador e o jovem andarilho, que depois descobrimos ser um fuzileiro naval desertor. As suspeitas sobre o pescador só aumentam quando a delegada aparece morta após o blcackout intencional, e ele desaparece. No mesmo instante John parte para o porto onde descobre que o pescador é na verdade um traficante de maconha, porém a descoberta mais importante e surpreendente do episódio é de que o agente do FBI Alan Fahey é na verdade um impostor, uma vez que o verdadeiro agente está morto no porta-malas do seu carro.
E quem iria suspeitar de um agente do FBI ser um impostor e o assassino? Só Harold, mas o faz tarde demais, sendo surpreendido no momento da confirmação de sua descoberta e levado para morrer e ser substituído. Só que o assassino não esperava pelo apoio recebido pelo nosso herói, confesso que até eu pensei que Harold fosse morrer naquele momento. Mas já que ele foi salvo, isso é ótimo! Esperava que fosse John a chegar, mas Carter fez um bom trabalho, mas o herói da cena foi Cal, colocando um ponto final do ladrão de identidade, ou melhor, colocando uma bala final. Não gosto dele, mas tenho que admitir que se não fosse por ele a coisa poderia ter ficado feia e essa participação pode ter amolecido o coração da Carter.
Mais um caso resolvido, pena que dessa vez eles não salvaram a vida de ninguém, agora é esperar o próximo episódio: “All in” e ver como a Máquina se comportará.
Fiquei curioso com aquele relógio que apareceu na tela do computador do Harold no começo do episódio, marcando: 1521:42:56 em contagem regressiva.
É isso daí pessoal, até o próximo! Por favor comentem aí! Abraço.